quarta-feira, 10 de abril de 2013

Os 5 melhores filmes de Gâgsters de todos os tempos.

Linguagem suja, violência explícita, falta de caráter em praticamente todos os personagens, e bandidos que "cativam" o espectador com seu carisma. Esses são apenas alguns dos ingredientes que encontramos nos filmes de gângsters, um gênero que surgiu nos anos 30/40 e atingiu seu auge nos anos 70/80.

Esse é certamente um dos temas mais frequentes do cinema, e um dos que mais lucraram ao longo dos anos. Prova disso é que grande parte dos maiores cineastas do mundo já se aventuraram no gênero (a maioria com grande êxito), o que acabou tornando o estilo popular, além de ajudar a arrecadar uma legião de fãs.

Abaixo, fiz uma lista dos [meus] 5 melhores filmes sobre o assunto criminosos mafiosos e suas façanhas:


1- O Poderoso Chefão; de Francis Ford Coppola.


Pode até parecer clichê, mas é indiscutível para qualquer amante da sétima arte que O Poderoso Chefão (The Goodfather) seja o principal representante do gênero e o melhor de todos os tempos. Na trilogia, o conceituado diretor Francis Ford Coppola conseguiu fazer uma leitura perfeita de como funciona a máfia Italiana, adaptando impecavelmente para as telas o livro de Mario Puzo. Como diz em um livro que li, "assistir a trilogia completa de O Poderoso Chefão é o equivalente a um semestre de uma faculdade de cinema'. E eu concordo plenamente, já que você percebe em cada cena todos os elementos imprescindíveis para um filme se tornar uma verdadeira obra-prima.


2- Os Intocáveis; de Brian de Palma.


Seu lugar nessa lista não é gratuito, muito menos em vão. Os Intocáveis merece estar no mesmo hall de clássicos, já que é (apesar de não reconhecido como merece) outra obra-prima do gênero. Talvez menos audacioso do que a trilogia de Coppola no quesito roteiro, mas tecnicamente impecável, De Palma nos transporta, com ajuda de um elenco sensacional (incluindo Robert de Niro e Sean Connery), àquela Chicago dos anos 30, dominada pela "gang" de Al Capone. O filme talvez seja a grande obra do diretor, e é dono de cenas clássicas e inesquecíveis, como a famosa sequência do carrinho de bebê na escadaria da estação do trem. Clássico absoluto!


3 - Os Bons Companheiros; de Martin Scorsese.



Um mergulho na mente de um gângster, mostrando sua mente sem anseios, sem motivações, e os motivos que o levam a ter a vida criminosa como subterfúgio para sua sobrevivência. É mais ou menos essa a idéia central de Os Bons Companheiros (Goodfellas), do diretor Martin Scorsese. Desde sempre, Scorsese mostrou forte aptidão para mostrar o cotidiano criminoso em ambientes pútridos e violentos, e ao contrário da grande maioria dos filmes do gênero, ele quis mostrar nesse filme a parte "pobre" dos gângsters, a busca de ascenção (nem sempre conquistada) e a degradação em busca de fama e dinheiro. Uma grande obra, que merece estar na prateleira de qualquer cinéfilo que se preze.


4 - Era Uma Vez na América; de Sergio Leone.



Todo conto de fadas começa com a frase "Era Uma Vez", e é mais ou menos isso que eu usaria para definir essa excelente obra do diretor Italiano Sergio Leone: um conto de fadas sobre a criminalidade. De forma lírica, e cheia de metáforas visuais, o filme conta a infância, a adolescência, a vida adulta e por fim a velhice de um mafioso judeu de Nova York, vivido pelo ator Rober de Niro (o campeão de participações em filmes do gênero). Ao narrar sua vida, o filme mostra suas amizades, sua ascenção ao crime, e foca principalmente nas perdas que ele teve por ter aceitado esse estilo de vida. Talvez seja o trabalho mais maduro desse mestre Italiano, que ficou mais conhecido por seus filmes de faroeste.


5- Scarface; de Brian de Palma.



Há controvérsias entre considerar Scarface um filme de gângster ou não. Geralmente são considerados filmes do gênero os que se passam nas primeiras décadas do século 20, enquanto esse se passa nos anos 80. Porém, a menção dele é válida pelo fato de ser um filme com todos os ingredientes ditos no começo desse texto: violência, drogas, linguagem suja e nenhum personagem correto. De Palma provou nesse filme que sabia filmar sobre o assunto como ninguém, e acabou nos dando de presente mais um grande clássico. O ponto alto é a atuação visceral, como sempre, do grande Al Pacino.

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