quinta-feira, 30 de maio de 2013

Crítica: Barbaba (2012)


Escolhido para representar a Alemanha no prêmio de melhor filme estrangeiro no Oscar de 2013 (não chegou entre os 5 finalistas), Barbara (Barbara) peca no ritmo, nas atuações, no roteiro e na trilha sonora (não existente).




Estamos na Alemanha Oriental, em pleno período do regime comunista. Bárbara é uma médica que é enviada de Berlim para um hospital do interior sem motivo aparente, após ter o visto para sair do país negado. Enquanto espera a chance de fugir com o namorado, que mora no lado ocidental, ela passa os dias cuidando dos jovens internados no hospital, criando um vínculo com cada um deles, principalmente com a jovem Stella.

A personagem é extremamente fechada e fria com todos os adultos do local, menos com André, um jovem médico com quem ela acaba adquirindo confiança. Porém, mesmo confiando em André, ela vive com medo de que ele possa ser alguém disfarçado que está cuidando seus passos.




A questão é a seguinte: Barbara está fugindo de quem? E porque? Se alguém conseguiu entender a resposta dessas duas perguntas assistindo o filme, por favor comente abaixo, porque eu não consegui. Além do filme ser monótono, com diálogos pouco explicativos e sem nenhuma espécie de trilha sonora, o diretor se mostra um péssimo "contador de histórias".

Por fim, Barbaba é o tipo de filme que você obrigatoriamente precisa ler a sinopse antes de assistir, já que o diretor não faz questão nenhuma de explicar absolutamente nada. O filme é extremamente plano, sem nenhuma espécie de clímax, começando e terminando do mesmo jeito, o que faz com que seja um filme fácil de ser esquecido após o final (se você tiver paciência de chegar até lá).


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