quarta-feira, 10 de julho de 2013

Crítica: Meu Malvado Favorito 2 (2013)



Sequência do grande sucesso de 2010, Meu Malvado Favorito 2 (Despicable Me 2) consegue um fenômeno raro no mundo das animações: ser superior ao primeiro longa da franquia, mesmo repetindo a velha fórmula.



O vilão Gru (que agora é um "ex-vilão") está de volta, e dessa vez divide seu tempo entre cuidar das três filhas adotivas Margo, Edith e Agnes, e coordenar os seus ajudantes Minions na sua fábrica de geleias e gelatinas. Quando um líquido precioso é roubado, uma liga anti-vilões resolve contratar Gru para ajudar na captura do responsável, já que ele tem experiência como vilão e poderia usar isso a favor da companhia. Gru é obrigado então a trabalhar ao lado da espalhafatosa Lucy, que o leva "de arrasto" para a missão.

Nota-se uma mudança significativa no estilo de humor empregado no personagem principal. Se no primeiro longa era o humor sarcástico de Gru que imperava, aqui o tipo de piada usada inclui mostrá-lo vestido de princesa encantada para agradar a filha. Isso de forma alguma deprecia o filme, mas é de fato notória a mudança de estratégia utilizada pelos diretores Chris Renaud e Pierre Coffin.



Entretanto, a maior novidade de Meu malvado favorito 2 é o destaque dado aos Minions, as criaturas olhudas, amarelas, e um tanto quanto sádicas, que são o braço direito de Gru. Como era de se esperar, os pequenos seres aparecem em praticamente todas as cenas, o que acaba deixando o filme muito mais engraçado.

Não podemos esquecer ainda de Agnes, uma das filhas de Gru. Junto com os Minions, a garotinha protagoniza as cenas mais engraçadas do longa e já reserva cadeira cativa no rol dos personagens mais fofos do mundo da animação.



Por fim, mesmo com um roteiro pouco original, e com algumas piadas forçadas em certos momentos, o filme consegue realizar sua principal missão: a de agradar tanto às crianças quanto aos adultos. Vale a pena, nem que seja para distrair a cabeça por 90 minutos.

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