sexta-feira, 12 de julho de 2013

Crítica: Os Sabores do Palácio (2012)



Um filme delicioso de assistir, literalmente, Os Sabores do Palácio (Les Saveurs Du Palais) é baseado na história real de Danièle Mazet-Delpeuch, uma agricultora que trabalhou dois anos como cozinheira oficial do presidente da França.



Na ilha isolada de Corzet, Hortense Laborie (Catherine Frot) trabalha como chef de cozinha de uma companhia naval. Seu passado porém, foi bem mais glorioso, e ao mesmo tempo conturbado. Com a chegada de dois repórteres na ilha, a história do seu passado passa a ser contada por meio de flashbacks.

Em 1988, Hortense vive na sua tranquila fazenda na cidade de Périgold, até que acaba sendo surpreendida com um convite bastante inesperado: se tornar a chef de cozinha oficial do Palácio Elysée, o palácio do presidente da república.




Ao chegar no local, ela se depara com um ambiente inóspito, a começar pelo fato de ser a única mulher na cozinha do palácio. Ao ter que trabalhar no meio de um grupo de cozinheiros machistas, que não poupam seus olhares e comentários maldosos, Hortense têm a missão de se sobressair.

Hortense cria uma boa relação com o presidente, já que ele adora suas comidas mais "caseiras", feitas sem exageros. Mas devido a uma série de regras que ela tem de seguir, além da burocracia política (que a exigia saber o cardápio certo para cada dia e cada convidado, tirando assim o fator surpresa no qual a cozinheira gostava de trabalhar), Hortense acaba se desanimando com o cargo, e após dois anos resolveu sair deixando apenas uma carta ao presidente com suas explicações.



O roteiro é super simples, e poderia ter sido melhor conduzido, mas o filme do diretor Christian Vincent vale pelas belas imagens da cozinha francesa, e pela fotografia elegante. Algumas partes são um pouco desnecessárias, como a participação dos repórteres na ilha, que foram meio que jogados na história. Mas no geral, é um filme bem bacana de ser visto.


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