segunda-feira, 8 de julho de 2013

Crítica: Universidade Monstros (2013)



Doze anos após o aclamado sucesso mundial de Monstros S.A, James P. Sullivan e Mike Wazowski estão de volta às telas dos cinemas, numa sequência bastante inferior ao primeiro, mas que ainda assim consegue divertir o seu público alvo: as crianças.




O enredo de Universidade Monstros (Monsters University) é um prelúdio do filme anterior, e mostra a vida de James e Mike antes dos dois irem trabalhar na Monsters Inc., a famosa empresa de sustos onde um portal leva os monstros ao quarto das crianças durante a noite.

Mike é um pequeno monstrinho sonhador, que deseja ser um grande assustador quando crescer. Para isso, ele deve cursar uma das melhores faculdades no quesito: a Universidade Monstros. Por ser um curso bastante concorrido, e Mike não possuir o esteriótipo de assustador, acaba sendo difícil para ele conseguir ser sucedido como gostaria.



Ele acaba conhecendo James Sullivan, filho de um grande assustador do passado que já chega ao campus com uma certa reputação. Apesar do início da relação ser conturbada graças a disputa de ego dos dois, aos poucos os dois acabam ficando amigos. 

A diretora da universidade é severa, e exige dos alunos não só habilidade de susto, como também conhecimentos técnicos sobre o assunto. Como nem Mike nem James possuem os dois quesitos (Mike é apenas estudioso, enquanto James é apenas assustador), eles recorrem a uma velha competição anual, que premia a fraternidade mais assustadora da universidade. Formada apenas por monstros renegados e esquisitos, a equipe onde os dois entram é a Oosma Kappa (OK).




Com o clima de competição no ar, é previsível a vitória da equipe OK na competição, após superar todas as dificuldades que encontram pelo caminho. Fica evidente também a principal lição do filme: que os dois só conseguem ir para frente na competição quando trabalham em equipe com os demais.

Aliás, como em grande parte dos filmes de animação do estúdio, Universidade Monstros não é feito apenas para divertir, mas também para aprofundar algumas questões sociais e morais (no caso, o bullyng, a superação e o valor dos estudos na vida de alguém).



O filme ainda possui personagens engraçadíssimos, como o menino gordo de vários olhos, e o monstro que gruda em tudo que toca. Porém, apesar de não ter absolutamente nada a ver com a estória contada dessa vez, é gritante para os fãs a ausência de uma das personagens mais marcantes dos filmes da Pixar e que estava no primeiro filme, a menina Boo.

Por fim, Universidade Monstros é um filme divertido, mas nada inovador, o que comprova cada vez mais a crescente falta de criatividade de um dos principais estúdios do gênero, que vem pecando por buscar nas continuações um oxigênio extra.



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