domingo, 11 de agosto de 2013

Especial Dia dos Pais: Os melhores pais do cinema

Desde o surgimento do cinema, na virada do século 19 pro 20, que diretores e roteiristas buscam referências nas relações humanas para dar vida aos seus enredos. Obviamente que a relação entre pais e filhos não fugiria à regra, sendo responsável por influenciar uma série de sucessos ao longo dos anos. 

Afinal, quem nunca se emocionou com uma história de amor paternal descrita em algum filme? Entre pais desastrados, pais corujas, pais modernos ou caretas, já vimos centenas de exemplos até então na história do cinema. O tema acabou chegando inclusive no mundo das animações, como em O Rei Leão ou no mais recente Procurando Nemo.

Nesse dia 11 de agosto comemora-se o dia deles. E para homenagear todos os pais da vida real, nada melhor do que relembrar os principais pais das telas.


Sam Dawson, de Uma Lição de Amor

Em um dos filmes mais emocionantes de todos os tempos, Sean Penn dá um show de interpretação como Sam Dawson, um homem com deficiência mental que luta na justiça para continuar cuidando da sua filha pequena. Ao completar sete anos, Lucy começa a passar o pai intelectualmente, e uma assistente social decidi que é melhor ela ir para um orfanato. Com ajuda de uma advogada, Sam tenta provar ter condições de continuar criando-a.

Chris Gardner, de À Procura da Felicidade

Will Smith dá vida a Chris Gardner, um pai de família que vive sérios problemas financeiros. Apesar de fazer de tudo para manter a família unida, sua esposa acaba indo embora, deixando ele na companhia do filho pequeno Christopher (que curiosamente também é filho de Will Smith na vida real). A situação piora quando os dois acabam sendo despejados, tendo de dormir em estações de trem e albergues para sem tetos, mas sem jamais perder a esperança de que dias melhores virão.

Daniel Hillard, de Uma Babá Quase Perfeita

Daniel Hillard (Robin Williams) está passando por uma fase complicada na vida: além de perder seu emprego, a mulher Miranda (Sally Field) resolve se separar dele, impedindo-o de passar mais tempo junto dos filhos. Ao descobrir que Miranda está atrás de uma babá para cuidar das crianças, ele resolve se vestir como uma velha senhora e ir na entrevista, conseguindo o emprego. Com isso, ele passa a acompanhar de perto o crescimento dos filhos.

Guido Orefice, de A Vida é Bela

Em A Vida é Bela, temos uma das melhores amostras já vistas no cinema sobre o sentimento de ser pai. O judeu Guido (Roberto Benigni) é enviado junto de seu filho Giosué para um campo de concentração nazista. Separado da mulher, ele passa a usar a imaginação para esconder do filho toda a atmosfera de violência e crueldade que os cercam, fingindo que tudo não passa de uma brincadeira.

Sonny Kaufax, de O Paizão

Adam Sandler pode não ser um exemplo de grande ator, mas não podemos subestimar sua participação em O Paizão, talvez a melhor atuação da sua carreira. Com 32 anos, formado em direito, mas trabalhando em um pedágio por pura preguiça de correr atrás de coisa melhor, Sonny Kaufax resolve adotar uma criança para tentar mostrar às mulheres uma certa maturidade. Porém, ele vai descobrindo que cuidar de um pequeno menino é muito mais complicado do que aparece, ao mesmo tempo que se torna gratificante.

Ted Kramer, de Kramer vs. Kramer

Ted Kramer (Dustin Hoffman) é um homem ocupado com o trabalho, e que por conta disso, dá pouca atenção a sua família. Sua esposa Joanna (Meryl Streep) decide dar um basta, e sai de casa, deixando Ted junto do filho pequeno Billy. A relação entre pai e filho vai crescendo e quando os dois estão acomodados e felizes, Joanna retorna pedindo na justiça a guarda da criança.

Giuseppe Conlon, de Em Nome do Pai

Na década de 70, um atentado do grupo IRA mata cinco pessoas em um Pub nas proximidades de Londres. Gerry Conlon (Daniel Day-Lewis) é um rebelde Irlandês, que acaba sendo injustamente acusado do atentado, pegando prisão perpétua. Ao tentar ajudá-lo, seu pai Giuseppe também acaba sendo preso. Os dois passam a lutar juntos contra as injustiças cometidas pela polícia britânica.

George Banks, de O Pai da Noiva

Todo homem que já teve de se apresentar ao pai da namorada, sabe o quão tenso é esse momento. E quando o pai é um ciumento inveterado, que faz de tudo para atrapalhar a relação, a situação fica ainda mais complicada. Em O Pai da Noiva, o comediante Steve Martin dá vida a George Banks,  um pai que cria mil confusões ao descobrir que sua filha decidi se casar.

John Quincy Archibald, de Um Ato de Coragem

Pai que é pai, faz de tudo pelo filho. As vezes, isso significa chegar ao extremo, mesmo que isso lhe custe a vida ou a liberdade. Em Um Ato de Coragem, Denzel Washington é John Quincy, um homem que trabalha numa fábrica e vive feliz com a esposa e o filho Michael. De repente, Michael fica gravemente doente e necessita de um transplante de coração, mas John não tem dinheiro para pagar a operação, e nem seu plano de saúde cobre as despesas. Numa tentativa desesperada de salvar a vida do garoto, ele invade a sala de emergências do hospital e faz a ala inteira de refém, prometendo liberá-los assim que seu filho receber o novo coração.

Ed Bloom, de Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas

Ed Bloom é um verdadeiro contador de histórias. Todos ficam fascinados com o que ele conta sobre um momento da sua vida (quando decidiu sair de sua cidade natal para dar uma volta ao mundo), menos seu filho Will, que não acredita em nada que ele conta e dá pouca importância. Essa falta de consideração do filho o deixa extremamente chateado, mas quando ele é internado restando pouco tempo de vida, os dois se aproximam. Will acaba misturando ficção com realidade quando decide finalmente ouvir o que seu pai tem a dizer.

Don Corleone, de O Poderoso Chefão

Ele podia não ser um exemplo de bom samaritano, mas quando se tratava de defender seus filhos, ninguém fazia isso com tamanha excelência. Mais do que seus filhos, ele era também um pai para todos os membros da máfia, tratando-os com cordialidade, desde que obtivesse de volta o mesmo. Por fim, ele deixou todo um império construído por anos nas mãos de seu filho Michael (Al Pacino), numa total demonstração de confiança e lealdade.

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