quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Crítica: Frozen - Uma Aventura Congelante (2013)


Nos últimos anos, a Pixar tomou conta do mercado de animações com enormes sucessos de bilheteria e público, deixando a Walt Disney Animation Studios como coadjuvante, ainda que sejam do mesmo estúdio. Nesse ano, porém, a segunda voltou aos holofotes com Frozen - Uma Aventura Congelante, uma história que aparenta ser clichê mas surpreende por ser extremamente original.


O filme se passa no reino de Arendelle, onde o Rei vive no castelo com suas duas filhas pequenas, Elsa e Anna. A primeira é mais velha, e descobre desde cedo um curioso poder: o de transformar tudo que toca em gelo. Já a segunda é Anna, uma menina doce e sensível, que se diverte com os poderes da irmã. Essa diversão termina quando Anna sai ferida em uma brincadeira.

Os pais, preocupados que isso possa acontecer de novo, resolvem isolar Elsa em seu quarto. Mais do que proteger a filha menor, eles não querem que o restante da população descubra essa "aberração". A menina cresce então longe de todos, tendo somente as paredes do quarto como companhia. Enquanto isso, Anna é obrigada a brincar sozinha, pelos corredores gigantescos do castelo.


Os anos passam, e já na adolescência, as duas perdem os pais numa tempestade em alto-mar. Obrigadas a morar sozinhas no castelo, elas continuam isoladas até o dia da coroação de Elsa, como nova Rainha do local. Na festa, algo dá errado, e após todo o povo descobrir seu poder, ela tem que fugir para o alto das montanhas, onde cria sua própria fortaleza de gelo. Além disso, como "vingança", ela faz com que o reino de Arendelle fique sob um arrebatador inverno, como nunca antes visto.

Contando com a ajuda de Kristoff e sua rena Sven, Anna parte em na aventura em busca da irmã, enfrentando nevascas e geleiras. No caminho, eles conhecem Olaf, um boneco de neve falante que sonha em conhecer o verão, e que se torna o personagem mais engraçado de todo o restante do filme.


Muitos elementos dos filmes típicos de contos de fadas estão presentes. Primeiramente, o formato musical deu um toque a mais na trama, deixando tudo mais bonito e agradável de assistir, com boas músicas e uma sincronia perfeita. A tentativa de passar alguma mensagem também está presente em todo o filme, com frases reflexivas e bem construídas dos personagens. Fora isso, tem um príncipe encantado, que se mostra não tão encantado assim, um beijo apaixonado que pode salvar tudo, uma lição de amor entre irmãs, e um final feliz.

Se tem algo que odeio em animações, é aquela correria desenfreada, como no bobinho Os Croods. Aqui, porém, a narrativa acaba sendo mais sensível do que veloz, ainda que tenha algumas cenas de ação (até porque as crianças iriam morrer de tédio). Os gráficos também estão impecáveis, principalmente nas partes onde aparecem os gelos. Em 3D é certamente uma experiência e tanto.


Por fim, Frozen é um filme divertido, que deve ganhar todas as premiações do ano da categoria. E merece! O ano de 2013 foi recheado de continuações e poucas histórias originais, e só por isso, Frozen já merece toda o reconhecimento.


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