terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Os 8 filmes mais decepcionantes de 2014

Assim como foi um ano positivo para o cinema, foi também um ano de grandes decepções. Não falo aqui de filmes que já eram esperados serem de baixa qualidade, mas sim, daqueles que se esperava muito e cujo resultado final ficou muito abaixo das expectativas. Nem todos irão concordar, até porque cada um tem sua própria opinião, mas segue a lista dos 10 filmes mais decepcionantes de 2014.


1. O Homem Duplicado, de Denis Villeneuve

O motivo de eu considerar esse filme a maior decepção de 2014 é o fato de eu ser fã número 1 do escritor José Saramago e ter esperado ansioso pela adaptação de mais uma obra sua. O filme, no entanto, começa e termina sem fazer sentido algum (ou talvez apenas na cabeça do diretor), e mesmo a boa atuação de Jake Gyllenhaal não consegue salvar o filme.

2. Caçadores de Obras-Primas, de George Clooney

Depois do excelente Tudo pelo Poder, George Clooney voltou a dirigir um filme, mas dessa vez errou feio a mão. Com o elenco que tinha, Caçadores de Obras-Primas tinha tudo para ser um dos grandes filmes do ano. Pois bem, tinha. Mal feito e com péssimas atuações, inclusive de George Clooney e Matt Damon, o filme não engrena, e quando terminou eu só queria meu tempo de volta.

3. Inside Llewyn Davis, de Ethan e Joel Coen

Sou fã do trabalho dos irmãos Coen, mas dessa vez tenho que admitir que eles erraram feio a mão. Inside Llewyn Davis é 1h e 45min de puro tédio, com um homem e seu violão andando pelas ruas escuras de Nova York. As atuações são ridículas, e a única coisa que salva é a trilha sonora (e olhe lá).


4. Até o Fim, de J. C. Chandor

Tem que ter coragem e competência para fazer um filme que passa 1h40min no meio do mar, num silêncio quase absoluto, ter algum sucesso. E é essa competência que faltou para que Até o Fim conseguisse o efeito que pretendia. O filme de J. C. Chandor acaba sendo o maior sonífero do ano nos cinemas.

5. O Doador de Memórias, de Phillip Noyce

Adaptação do livro homônimo, O Doador de Memórias se perde completamente em um enredo confuso e com um ritmo extremamente entediante. Nem as participações da atriz Meryl Streep e do ator Jeff Bridges, que reaparece nas telas com uma voz cada vez mais irritante, conseguem salvar o filme do fracasso.

6. Transcendence: A Revolução, de Wally Pfister

Nos últimos anos, Johnny Depp tem derrapado feio nas escolhas de filmes, e dá para dizer que quase nada se salva. Nesse ano não foi diferente, e Transcendence: A Revolução é mais um filme que não precisava ter saído do papel, abordando a questão da inteligência artificial de forma imprecisa e sem conteúdo.

7. O Teorema Zero, de Terry Gilliam

A boa atuação de Christoph Waltz não foi suficiente pra salvar O Teorema Zero do fracasso. Tem que ter saco e paciência para gostar do estilo de direção do americano Terry Gilliam, e eu me convenço cada dia mais que isso me falta. Ele viaja demais e explica de menos, e os seus filmes parecem cada vez menos fazer sentido.


8. Sin City: A Dama Fatal, de Robert Rodríguez

Algumas continuações não precisavam sair do papel, e Sin City: A Dama Fatal está aí para comprovar isso. O filme repete a mesma fórmula que deu certo em Sin City: A Cidade do Pecado, lançado em 2005, mas deixa muitos furos e é absurdamente inferior ao primeiro. O enredo parece não levar a lugar algum, e mesmo a participação de Eva Green não foi suficiente para o filme agradar.

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