segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Crítica: Invencível (2014)


Baseado em fatos reais, Invencível (Unbroken) é dirigido por Angelina Jolie (sim, ela mesmo) e conta a história do atleta olímpico Louie Zamperini, que representou os Estados Unidos nas olimpíadas de Berlim em 1936. O filme no entanto vai muito além da sua carreira meteórica no esporte, e foca na dificuldade que o atleta passou depois que teve que ir pro exército durante a Segunda Guerra Mundial.



Louie Zamperini vem de uma família de italianos, que imigraram para os Estados Unidos no começo do século 20. Quando pequeno, seu irmão Pete o treinou para que ele entrasse na equipe de atletismo local como corredor, e nem ele e nem a família imaginavam que aquilo mudaria para sempre sua vida.

Com o passar dos anos, Zamperini se tornou um consagrado corredor e em 1936 chegou a disputar as olimpíadas pela delegação americana, em meio ao clima nazista que já tomava conta de Berlim e de todo o resto da Alemanha. Ele não ganhou a almejada medalha, mas foi o melhor americano entre os concorrentes, e isso já foi motivo de orgulho. Zamperini tinha tudo para ser o grande nome dos Estados Unidos nas olimpíadas de 1940 no Japão se a mesma não tivesse sido cancelada por causa da Segunda Guerra Mundial.



Com a eclosão da guerra, o atleta foi chamado para o front. Durante uma missão no Japão, ele e seus colegas soldados ficam náufragos após o avião em que eles estavam cair em pleno pacífico. O que poderia ter sido uma sequência bastante tediosa, afinal eram três homens em um bote no meio do nada, acabou sendo muito bem feita, e conseguiu segurar a atenção durante todo o tempo.

Após 45 dias Zamperini é finalmente resgatado, mas pelos japoneses, que o fazem prisioneiro de guerra em um campo de concentração. É lá que começa a barbárie, onde ele e outra centena de prisioneiros são torturados e mal tratados diariamente. Sob a mão de um comandante sanguinário, eles são obrigados a trabalhos forçados, chegando muitas vezes ao limite físico e mental.



O filme é contado de forma não linear, misturando imagens de sua carreira no atletismo com imagens dele na Guerra. No entanto, a direção parece se perder um pouco do meio pro final, e deixa algumas pontas soltas. Ainda é um bom filme, mas fica a impressão de que poderia ter sido bem melhor trabalhado, inclusive na parte das atuações, que deixaram um pouco a desejar.


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