terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Crítica: Sniper Americano (2014)


A guerra americana contra o oriente médio virou a nova "Segunda Guerra" do cinema. De uns anos para cá são incontáveis os filmes que abordaram essa luta anti-terrorismo e Sniper Americano (American Sniper), novo filme do diretor Clint Eastwood, é mais um deles.



O filme mostra a história de Chris Kyle (Bradley Cooper), homem que trabalhou por anos como atirador de elite do exército americano. Ainda na infância, Chris recebeu ensinamentos de seu pai de que deveria ser o tipo de pessoa que ajuda os fracos em dificuldade. Caubói do Texas, ele decidiu se alistar no exército após assistir no noticiário uma notícia de um atentado terrorista, e após um treinamento pesado, acabou se tornando um SEAL (lendária unidade de forças da Marinha Americana).

O início do filme mostra um pouco da vida de Chris fora do exército, como seu casamento com Taya (Sienne Miller).  Depois do 11 de setembro, os Estados Unidos intensificaram suas ações no oriente médio, e Chris foi enviado para lá para ser um dos atiradores de elite da missão. Lá ele se vê confrontado com uma realidade cruel, e logo no primeiro dia é obrigado a acertar uma criança que carregava uma bomba, o que mexe bastante com seu emocional. 

Cada morte lhe doía, mas ele não tinha o que fazer, era simplesmente o seu trabalho. Com o psicológico abalado, ele não era mais o mesmo na volta para casa, e o filme tenta mostrar justamente isso: o quanto uma ida para uma guerra pode afetar não só a cabeça de um soldado como a de todos os membros de sua família. E a boa atuação de Bradley Cooper consegue passar muito bem esse sentimento.


Por fim, Sniper Americano é um filme que exagera um pouco no patriotismo, até porque foi feito por um dos diretores mais patriotas que o cinema já viu, e isso acaba ficando chato do meio para o final. No entanto, é notório que o povo americano ama filmes assim, e isso ficou comprovado na bilheteria de estreia, recordista na carreira de Eastwood. Quem também adora filmes do tipo é a Academia, que indicou o filme a 6 categorias do Óscar de 2015.


Um comentário:

  1. É um filme muito exagerada em termos de patriotismo, mas muito bom. Eu achei divertido. Em American Sniper, sem dúvida, Eastwood e Cooper conseguiram reflectir bem sobre a personalidade de tela Sniper começando com o seu profundo sentimento de patriotismo, e não podemos negar que Bradley Cooper faz um excelente papel como Kyle. A caracterização é muito bom e sua semelhança com o real é incrível. O filme é longo, mas são 132 minutos vale a pena.

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