Suspense e cinema espanhol são duas coisas que combinam e sempre rendem bons resultados na tela. Vencedor de dez Prêmios Goya em 2015, o "Óscar espanhol", La Isla Mínima é um excelente thriller do gênero e já pode ser considerado o melhor filme da carreira do cineasta Alberto Rodríguez.
A trama começa com o desaparecimento de duas irmãs que vivem em uma pequena cidade no interior da Espanha. Para desvendar o caso são chamados dois detetives de outra cidade, Pedro (Raul Arévalo) e Juan (Javier Gutiérrez), que por sua vez precisam lidar com suas próprias diferenças para juntos descobrir a verdade por trás dos fatos.
Logo de cara, se torna inevitável a comparação com a série americana de televisão True Detective, não só na questão técnica, como nas características da história e dos personagens envolvidos. Assim como na série, os diálogos entre os dois detetives de personalidades opostas são muito bem construídos e se tornam o grande trunfo da história graças às boas atuações dos atores.
Logo de cara, se torna inevitável a comparação com a série americana de televisão True Detective, não só na questão técnica, como nas características da história e dos personagens envolvidos. Assim como na série, os diálogos entre os dois detetives de personalidades opostas são muito bem construídos e se tornam o grande trunfo da história graças às boas atuações dos atores.
O destaque técnico fica por conta, principalmente, da belíssima fotografia, onde as tomadas aéreas são um caso à parte. Além disso, o enredo possui um perspicaz clima de tensão, digno dos melhores filmes do gênero, sempre acompanhado por uma trilha sonora certeira. Porém, apesar de todos esses pontos positivos, o enredo infelizmente parece derrapar do meio para o final ao deixar algumas coisas essenciais sem o devido aprofundamento, o que infelizmente compromete bastante o resultado final.
Por fim, La Isla Mínima pode até não ser aquilo que se esperava, principalmente pelo número de prêmios que conquistou deste último ano para cá, mas tem qualidade e isso não deve ser desmerecido. Vale a pena nem que seja para admirar a sua beleza estética.
Por fim, La Isla Mínima pode até não ser aquilo que se esperava, principalmente pelo número de prêmios que conquistou deste último ano para cá, mas tem qualidade e isso não deve ser desmerecido. Vale a pena nem que seja para admirar a sua beleza estética.
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