segunda-feira, 12 de outubro de 2015

20 atuações infantis que você precisa assistir

O dia das crianças chegou e para comemorar a data nada melhor do lembrar de alguns pequenos que se destacaram em seus papéis no cinema, atuando melhor do que muito adulto por aí. Confira abaixo uma lista com as vinte atuações mirins que mais me chamaram a atenção nas telas e que vocês deveriam assistir.

Rodrigo Noya, em Valentin (2002)

Valentín é um garoto de nove anos que vive em Buenos Aires com sua avó, já que seu pai passa o dia fora trabalhando e sua mãe está desaparecida há anos. Solitário, o menino passa a maior parte do tempo ouvindo as histórias que sua avó lhe conta, e sonha com duas coisas na vida: ter uma mãe e se tornar um astronauta. Atuação encantadora de Noya, que lhe rendeu alguns prêmios de ator revelação na época.


Luca Capriotti, em Vermelho Como o Céu (2006)

Mirco é um menino italiano que sempre foi apaixonado por cinema. Porém, após um acidente doméstico com a arma de seu pai, o menino acabou perdendo a visão. Rejeitado pela escola pública, ele vai estudar em uma escola especializada em crianças com deficiência visual, e lá começa a criar suas próprias estórias sonoras com a ajuda de um pequeno gravador.

Rick Lens, em Kauwboy (2012)

O holandês Kauwboy nos mostra uma bonita e incomum amizade que surgiu entre Jojo, um garoto de dez anos que vive sozinho com seu pai, e uma gralha que ele encontrou ferida enquanto brincava na rua. O problema é que seu pai, um homem turrão e com drásticas mudanças de humor, não aceita o animal em sua casa, e a relação entre os dois fica ainda mais estremecida quando ele manda o menino jogá-lo fora.

Antoine L'Écuyer, em Não Sou Eu, Eu Juro! (2008)

O ano de 1968 marcou a vida do menino León Doré, de 10 anos. Primeiro, ele tentou se suicidar e acabou fracassando. Depois, sua mãe abandonou a casa da família, e ele passou a viver só com seu pai e seu irmão mais velho, que não lhe davam muita atenção. Crescendo nesse clima era de se esperar que ele se tornasse um jovem delinquente, mas sua vida muda quando ele conhece Léa, uma menina que o ajuda a pôr a cabeça no lugar.

Giuseppe Cristiano, em Eu Não Tenho Medo (2003)

Michele tem nove anos e vive no meio dos campos de trigo no interior da Itália. Enquanto se aventura pela vizinhança, ele descobre um buraco e dentro dele um menino escondido, com aparência bastante suja e maltratada. Não demora para que ele descubra o motivo do menino estar ali, mas ele não esperava que essa descoberta fosse mudar o rumo da sua vida para sempre.

Juan José Ballesta, em El Bola (2000)

Pablo cresceu em uma família completamente desestruturada, onde é surrado pelo pai por qualquer motivo. Ele encontra forças para seguir em frente quando conhece Alfredo, um menino recém chegado no bairro que mostra uma realidade familiar completamente diferente da sua. El Bola é um filme bastante duro, que fala com muita sensibilidade sobre a violência doméstica contra crianças e o quanto isso afeta suas personalidades para sempre.


Georges Du Fresne, em Minha Vida em Cor-de-Rosa (1997)

Ludovic é tratado desde pequeno como um menino pela família e pela vizinhança, mas desde sempre se sentiu uma menina. O filme retrata não somente a sua luta para ser aceito na sociedade, mas também a luta interna de uma criança que não sabe ainda direito o que acontece com seu próprio corpo.


Ege Tanman, em Meu Pai e Meu Filho (2005)

Deniz tem oito anos e é um menino como qualquer outro de sua idade, que adora esportes e tem paixão por revistas de super-heróis. Através da mente ingênua e fértil desse garoto, o filme mostra com extrema sensibilidade a relação que se cria entre ele, seu pai, que vive um drama particular, e seu avô, um homem conservador e rancoroso que no fundo se mostra apenas ser mal-compreendido.


Roger Príncep, em Pássaros de Papel (2010)

Um grupo de artistas de teatro ficou sem nada após a guerra e passa a viver cada dia do jeito que pode, sempre contando com o incentivo da música. Entre eles está Miguel, um menino extremamente carismático que leva a vida com muita alegria, mesmo tendo passado por momentos trágicos.


Mehmet Bulbul e Elif Bulbul, em O Bicho Papão (2009)

Ahmet e Ayse são dois irmãos inseparáveis que, após a morte da mãe, acabam indo morar com o avô. Apesar do extremo carinho com os netos, o avô não consegue dar tanta atenção devido ao seu estado de saúde, então Ahmet, por ser mais velho, acaba se tornando um verdadeiro pai para a menina. Impossível escolher apenas um dos dois para a lista, pois ambos tem uma presença incrível em cena e merecem juntos o reconhecimento.


Mohammad-Hossein Shahidi e Bahare Seddiqi, em Filhos do Paraíso (1997)

Os iranianos Mohammad-Hossein Shahidi e Bahare Seddiqi também merecem estar juntos na lista por suas atuações inesquecíveis no sublime Filhos do Paraíso. Ali e Zarah vêm de uma família muito humilde, que pouco tem a lhes oferecer além de amor e carinho. Ensinados desde pequenos a ajudar um ao outro, Ali se compadece de Zarah quando ela perde seu único sapato, e passa a revezar o seu com ela enquanto tenta arrecadar dinheiro para comprar um novo.

Esko Salminen, em Minha Vida Sem Minhas Mães (2005)

Durante a Segunda Guerra Mundial, cerca de 70 mil crianças finlandesas foram enviadas para campos neutros da Suécia, depois da invasão nazista no país. Entre essas crianças estava Eero, que com nove anos de idade teve que aprender na marra a se virar nessa sua nova realidade, contando com a importante ajuda de um casal que o acolheu como um filho.

Tatum O'Neal, em Lua de Papel (1973)

Após a morte da mãe, a órfã Addie fica aos cuidados de um vigarista que se passa por vendedor de bíblias, que pode ou não ser seu pai. Precoce, ela fala da vida com extrema confiança e inteligência, além de fumar e ter outras atitudes "adultas", enquanto ele a leva pela estrada em busca de algum parente vivo.

Maxime Godart, em O Pequeno Nicolau (2010)

Nicolau levava uma vida tranquila, brincando com seus amigos e tendo uma excelente relação familiar, até o dia em que pega uma conversa entre seus pais e acredita que sua mãe está grávida. A partir de então, ele vive com medo, pois acredita que assim que a criança nascer ele será abandonado na floresta, assim como numa história que ele leu em um livro.

Jonathan Chang, em As Coisas Simples da Vida (2000)

Yang-Yang vive em uma família típica da classe média de Taiwan. Enquanto sua família passa por dramas, como a internação hospitalar da avó e a dificuldade financeira do pai, o garoto passa os dias registrando os momentos simples da vida com sua nova câmera fotográfica.

Manuel Lozano, em A Língua das Mariposas (1999)

O drama do espanhol José Luis Cuerda acompanha o menino Moncho, um garoto esperto que vivia sua infância tranquilamente até ter sua vida alterada drasticamente após o início da Guerra Civil Espanhola. Sob os olhos do garoto vemos a população ser dividida e o medo tomar conta da vida de todos os espanhóis.

Darsheel Safary, em Como Estrelas na Terra (2007)

Ishaan é um garoto tímido de nove anos que tem poucos amigos. Ao mesmo tempo, ele apresenta uma série de dificuldades na escola, tendo sido reprovado várias vezes. Sem saber mais o que fazer os pais decidem colocá-lo em um internato, onde ele conhece o professor Nikumbh, que dá um novo sentido para sua vida ao detectar nele sintomas da dislexia.

Nina Kervel-Bey, em A Culpa é do Fidel (2006)

Anna tem 9 anos, mora em Paris com os pais, e vive uma vida regrada e tranquila. Em 1970, a prisão e a morte de um tio espanhol, comunista convicto, balança a família. Ao voltar de uma viagem ao Chile, os pais de Anna estão diferentes, e a rotina familiar muda completamente com o engajamento político dos dois.

Léora Barbara, em Stella (2008)

Stella tem 11 anos e vive com os pais no subúrbio operário de Paris, onde eles possuem um bistrô. A menina é matriculada em uma famosa escola da cidade, onde conhece Gladys, filha de intelectuais argentinos. Através dessa amizade, a menina passa a conhecer um mundo novo, diferente de tudo que conhecia até então.

Fernanda Carvalho, em Anjos do Sol (2006)

A atuação de Fernanda Carvalho no nacional Anjos do Sol é uma das mais verdadeiras e tristes que já tive a oportunidade de assistir. É incrível o que ela consegue nos passar ao interpretar Maria, uma menina de 12 anos que foi vendida pela família e viveu meses peregrinando nas mãos de homens inescrupulosos, que a vendiam como prostituta em bordéis capengas no meio da amazônia.

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