quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Crítica: Sr. Holmes (2015)


Se você sempre apreciou as histórias do detetive Sherlock Holmes e seu fiel companheiro Dr. Watson, através dos livros ou de suas inúmeras adaptações cinematográficas, prepare-se para ter um momento de nostalgia ao assistir "Sr. Holmes", novo filme do diretor norte-americano Bill Condon (Deuses e Monstros / Kinsey - Vamos Falar de Sexo).



Se engana, porém, quem pensa que vai acompanhar uma nova aventura da dupla em busca de solucionar um de seus famosos casos. A história se passa 30 anos depois do último caso de Holmes, que agora está aposentado e vive em uma casa de campo isolada na companhia da governanta Sra. Munro (Laura Linney) e o filho dela Roger (Milo Parker).

Ele acaba de voltar de uma viagem ao Japão onde foi em busca de uma planta medicinal para ajudar em seus problemas de saúde. No entanto, sua maior preocupação continua sendo seu último caso, de Ann e Thomas Kelmot (Hattie Morahan e Patrick Kennedy), que nunca foi resolvido e acabou de forma trágica. Ao contar para o menino Roger a história, ele passa então a relembrá-la.



O filme tem bons momentos, como a cena icônica em que Holmes vai assistir no cinema uma adaptação de uma de suas próprias histórias, escrita pelo antigo companheiro Dr. Watson. Sobre as atuações, há que se elogiar mais uma vez Ian McKellen, que aos 76 anos de idade ainda tem disposição para continuar atuando com competência. Outro nome que chama a atenção é o do menino Milo Parker, que já demonstra ser uma jovem promessa.

Por fim, Sr. Holmes funciona como um bom momento de nostalgia aos fãs do detetive mais famoso da literatura, mas peca um pouco no ritmo e não consegue criar interesse nem mesmo no caso do casal Kelmot. Mesmo assim não deixa de ser uma boa pedida, principalmente pela lição de amizade que ele carrega em si.

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