sexta-feira, 7 de abril de 2017

Crítica: Colossal (2017)


Depois de Crimes Temporais (2007), o espanhol Nacho Vigalondo nunca mais conseguiu emplacar um longa, e de lá para cá foram vários desastres. Porém, em 2017, ele volta a chamar a atenção com Colossal, o filme mais ousado de sua carreira até então e com certeza uma das maiores surpresas do ano em um gênero que já está saturado e carente de ideias.

Desempregada e saindo de um relacionamento, Glória (Anne Hathaway) busca achar um novo sentido para a sua vida voltando para sua cidade natal. Lá reencontra um antigo colega, Oscar (Jason Sudeikis), e passa a trabalhar para ele em um bar. De lá ela acompanha no noticiário televisivo um ataque de um monstro gigante que está acontecendo Seul, na Coréia do Sul, que deixa o mundo sob alerta.

Com o passar dos dias, o monstro vai voltando a aparecer, todos os dias no mesmo horário, e por coincidência Glória acaba descobrindo ser parte disto, já que por um misterioso fenômeno ela é quem dá vida ao monstro. Ela tenta se livrar disso mas acaba contando para Oscar, e a coisa sai completamente do controle quando ele descobre que também pode fazer parte desse estranho acontecimento.


O enredo é maluco assim mesmo, e não há como negar sua originalidade. Eu, que não sou fã do gênero, fiquei bastante preso à tela durante todo o filme, pois o mote central é realmente interessante. Hathaway está muito bem no papel despretensioso, e Jason Sudeikis ajuda a dar um alívio cômico à trama. Vale a pena fugir do comum e assistir esse longa, que entra fácil na lista dos mais bacanas lançados neste ano. 

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