sábado, 7 de outubro de 2017

Crítica: It - A Coisa (2017)


Quem acompanha meu blog talvez já tenha percebido que não sou muito fã de filmes de terror. O gênero, que um dia foi sucesso, ficou defasado com o tempo devido aos enredos fraquíssimos que repetem inúmeras vezes as mesmas histórias. Mas então, o que me fez sair de casa para assistir It - A Coisa no cinema? Primeiramente a curiosidade de ver o que fizeram com um clássico dos anos 90, e em segundo lugar, os comentários favoráveis da crítica.


O filme é baseado no livro homônimo do escritor americano Stephen King e se passa na pacata cidade de Derry. Misteriosamente, crianças começam a desaparecer durante o dia, entre elas George, irmão mais novo de Bill (Jaeden Lieberher), que aparece logo na primeira cena do filme sendo atacado pelo palhaço Pennywise (Bill Skarsgard), uma forma sobrenatural que aparece de 27 em 27 anos para aterrorizar as crianças da cidade.

George não é a primeira vítima do palhaço, mas é a primeira que aparece no filme. Logo, seu irmão Bill e seus amigos Richie (Finn Wolfhard), Beverly (Sophia Lillis), Eddie (Jack Dylan Grace), Stanley (Wyatt Oleff) e Mike (Chosen Jacobs) também começam a ser aterrorizados pela figura e decidem unir forças para tentar combate-la.

O filme tem cenas marcantes e tecnicamente é muito bem feito. Sua estética é impecável, e chama a atenção por trazer cenas bastante realistas sem, no entanto, abusar dos efeitos. Isso, aliás, contribui muito para que o filme seja levado ainda mais a sério. Ao longo de suas mais de duas horas, o filme traz tanto momentos de puro suspense como cômicos, e há até mesmo espaço para momentos dramáticos, criando desta forma uma atmosfera bem interessante.

Um dos pontos altos são as atuações mirins na trama. O elenco foi muito bem escolhido, e todas as crianças dão show de interpretação. Estamos acompanhando o surgimento de uma geração muito talentosa, e isso é muito bom. Sobre o palhaço Pennywise, a escolha de Bill Skarsgard parece ter sido perfeita. O ator deixa o personagem ainda mais amedrontador com seus trejeitos e sua maneira de falar.

Por fim, It possui sim alguns deslizes e pontas soltas no enredo, com momentos que carecem de um melhor aproveitamento. No entanto, isso não chega a atrapalhar seu resultado final nas telas, que é realmente surpreendente e encanta mesmo aqueles que, como eu, não são grandes admiradores do gênero. Agora resta esperar pela segunda parte, que está prevista para estrear em 2019.

2 comentários:

  1. Genial! Para mim foi a melhor do gênero. It: A coisa é a minha história favorita de Stephen King, acho que o novo Pennywise de 2017 é muito mais escuro e mais assustador, Bill Skarsgård é o indicado para interpretar o palhaço. Os filmes de terror são meus preferidos, evolucionaram com melhores efeitos visuais e tratam de se superar a eles mesmos. Eu gosto da atmosfera de suspense que geram. It tem protagonistas sólidos e um roteiro diferente. O clube dos perdedores é muito divertido e acho que os atores são muito talentosos. Já quero ver a segunda parte.

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  2. Fã de histórias de terror assim, quão assustador é o cartaz! Adorei também Nunca Diga Seu Nome eu acho que é do Melhores filmes de terror. A fotografia é impecável, ao igual que a edição.

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